terça-feira, 22 de janeiro de 2013

  1. Pediatras fazem campanha contra andador


    Associação quer abolir o aparelho que pode deixar de estimular músculos daqueles que estão aprendendo a andar

    Entidade diz que utensílio pode elevar risco de acidentes; para Abrapur, tentar proibir sua venda é retrocesso
    JAIRO MARQUES DE SÃO PAULO

    A SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), que congrega 16 mil profissionais de todo o país, iniciou neste mês campanha nacional para abolir os andadores de bebês.

    A entidade afirma que o equipamento é inútil para o desenvolvimento da marcha de bebês e que seu uso pode causar acidentes sérios como traumas no crânio chegando até a levar a morte.

    Os médicos dizem que o andador dá uma mobilidade inadequada para a etapa de vida dos bebês e que, com seu uso, eles podem se aproximar de fogões, piscinas e produtos tóxicos.

    O aparelho pode também deixar de estimular certos músculos, o que vai atrasar os primeiros passos, segundos os médicos.

    Há 15 dias, em Jequié (BA), um bebê de nove meses caiu com um andador de uma escada com cerca de dez degraus. Ele morreu antes mesmo de chegar ao hospital devido a uma fratura cervical.

    "O intuito é acabar com a recomendação do uso do andador. Acabar com a fabricação, só o Canadá conseguiu. O médico é uma autoridade de saúde dentro da família e pode conscientizar sobre esse utensílio que não tem vantagem nenhuma e leva risco para dentro de casa", disse o pediatra Danilo Blank, do Departamento Científico da SBP.

    Os dados que norteiam as ações da SBP são da Academia Americana de Pediatria que apontam dez atendimentos nos serviços de emergência para cada mil crianças com menos de um ano de idade, provocados por acidentes com andador, todos os anos. Em um terço dos casos, as lesões são graves, geralmente fraturas ou traumas.

    Em grandes redes de varejo do país e em lojas de brinquedos é possível encontrar o equipamento à venda.

    A Abrapur (Associação Brasileira de Produtos Infantis) diz que tentar proibir andadores é um "retrocesso" e defende a criação de uma regulamentação para a venda.

    Nesta semana, a diretoria da SBP se reúne com o Inmetro para discutir a questão.

    "Andadores são usados na melhor das intenções em quem ainda não está com seu desenvolvimento neuropsicomotor habilitado para andar. Quando a criança estiver pronta, vai fazê-lo naturalmente", declarou Eduardo da Silva Vaz, presidente da SBP.

    No site www.conversandocomopediatra.com.br, da SBP, pais podem tirar suas dúvidas sobre andadores.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Teste da Linguinha

Assim que os bebês nascem, é realizada  uma série de exames para detectar precocemente as mais diversas
doenças ou alterações que possam   comprometer  a saúde das crianças já nos primeiros meses de vida. 

Da mes forma que são realizados hoje o Teste do Olhinho para verificar a presença de   tumores ou de catarata, o da Orelhinhpara ver se há deficiências auditivas,e o do Pezinho para detectar, basicamente,
desordens metabólicas, genéticase ou infecciosas, a Sociedade Brasileirade Fonoaudiologia (SBFa) quer
que seja instituído gratuitamente, em todo o país, o Teste da Linguinha para diagnosticar alterações no frênulo que possam prejudicar os recém-nascidos.
Popularmente conhecida como língua presa, a anciloglossia é uma anomalia oral congênita que ocorre quand a membrana que liga a língua ao assoalho da boca, chamado de freio ou frênulo lingual, que deveria ter desaparecido durante o desenvolviment embrionário, permanece na face inferior da língua, restringindo seus
movimentos. Se o freio é muito curto ou tem uma inserção anormal, os movimentosda língua podem ficar limitados, sendo que isto ocorre em grausvariados. Entre as principais consequênciasatribuídas a este problema estãoo comprometimento, primeiramente,da amamentação e, depois, da alimentação
e do desenvolvimento da fala.
Além dessas consequências, há quresponsabilize a anomalia por algum as  alterações dentárias, pois, dependendda espessura e, principalmente, do localde inserção do freio (seja o linguou o labial, no arco superior), podeocorrer retrações gengivai    e até mes
mo diastemas entre os dentes.
 Teste para detectar língua presa em recém-nascidos é defendidopor profissionais fonoaudiólogos

Chamado de Teste da Linguinha, procedimento já vem sendo oferecido gratuitamente
pelo Sistema Único de Saúde, na cidade de Brotas, interior de São Paulo
Temos que ter em mente que cirurgia está indicada apenas paracasos específicos. Um conjunto de
fatores, como local de inserção, comprimento e espessura do freioe mobilidade da língua, é que vai
ditar todo o processo -

Desde setembro deste ano, quandoa Lei Municipal nº 2.565/2012 entrou
em vigor, o teste passou a ser oferecidogratuitamente pelo Sistema Único
de Saúde (SUS), na cidade de Brotas, no interior de São Paulo, por meio deuma parceria entre o Hospital SantaTherezinha e a Secretaria Municipa de Saúde. O exame tem sido realizadonas 25 crianças que nascem, em média, por mês, nesta unidade hospitalar. De   acordo com a fonoaudióloga Roberta
Martinelli, criadora do protocolo adotado  em Brotas, a proposta, agora, é ampliar o teste para todo o país.
Todos os bebês nascidos no hospitalsão encaminhados para o Centro
de Atendimento à Criança, da Secretaria de Saúde do Município de Brotas,
onde o teste da linguinha é realiza por meio da inspeção visual da cavidadeoral e da avaliação da sucção não
nutritiva e da sucção nutritiva, sendo que o conjunto de características anatômicas e funcionais é que levam
ao diagnóstico. De acordo com Roberta, “é importante realizar o teste no primeiro mês de vida, uma vez que o frênulo lingual pode restringir os movimentos da língua, comprometendo ae deglutição do bebê, que são fundamentais para a amamentação”.
A fonoaudióloga explica que a dificuldade da amamentação pode levar ao desmame precoce e que a alteração no frênulo é uma das principais causasdisso. “Sem dúvida alguma, quanto antes
se realizar o procedimento, melhor para a criança. O ideal é que o bebê seja avaliado no primeiro mês de vida e, se detectada a presença da língua presa, bem como a limitação dos movimentos
da língua, realizar a intervenção de correção”, defende ela.
Segundo o otorrinolaringologistaque realiza as cirurgias no Centro de Atendimento à Criança, em Brotas,
Reinaldo Gusmão, chefe do serviço deORL-Pediatria e da Unidade Multidisciplina de Medicina à Laser do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), “o Teste da Linguinha tem o propósito de detectar precocemente essas limitações da mobilidade
da língua para evitar o estrescausado por ciclos de alimentação com tempo reduzido – pois esses bebês
geralmente não espaçam mais que uma hora entre uma mamada e outra - e odesmame precoce”.
Quando detectada a limitação dosmovimentos da língua, indica-se a realização  do procedimento cirúrgico decorreção, que deve ser feito por médicos e Cirurgiões-Dentistas capacitados.
De acordo com o odontopediatra Gustavo Camilo do Nascimento Costa,não existe uma idade adequada paraa cirurgia, pois depende do grau de severidade do problema. “Temos queter em mente que a cirurgia está indicad apenas para casos específicos. Um conjunto de fatores, como local de  inserção, comprimento e espessura do freio e mobilidade da língua, é que vai ditar todo o processo. Em alguns casos,
apenas uma pequena incisão, chamada  de “pique” ou frenotomia/frenulotomia, é o suficiente para liberar os movimentos da língua. Em outros casos,  a remoção total do freio (frenectomia/frenulectomia) é a mais indicada. 


Muitas vezes, mesmo com o freio sendo considerado curto, a cirurgia não é aconselhada. Nesses casos, exercícios fonoarticulatórios, além de um acompanhamento periódico do paciente,são algumas alternativas”, explica oCirurgião-Dentista.
A Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia deseja, agora, que o teste seja implementado não só em Brotas,
mas em todo o país, e de forma gratuita. Entretanto, ainda existe muita  divergência de opiniões entre os
profissionais da saúde com relação ao momento mais adequado para realizar
a cirurgia e também à técnicaque deve ser utilizada. Para a fonoaudióloga Roberta Martinelli, “isso ocorre,
provavelmente, porque ainda não havia parâmetros padronizados para odiagnóstico da língua presa e o Testeda Linguinha representa, dessa forma,uma proposta de padronização. Também
acontece devido à inexistência deestudos longitudinais sobre o desenvolvimento do frênulo lingual e suas
implicações nas funções orofaciais de sucção, mastigação e fala”.
Jornal_APCD_Dezembro_668.indd 8 30/11/12

Condicionamento Psicológico

VOCE SABE O QUE É CONDICIONAMENTO PSICOLOGICO EM ODONTOPEDIATRIA???


Condicionamento psicológico em odontopediatria, de início, trata-se de uma consulta em que é apresentado todo o equipamento odontológico e ambiente de forma lúdica ao pequeno paciente.
" Tudo isso é muito importante para ganhar a confiança da criança para que ele possa aceitar o tratamento e ainda cooperar com ele".
Portanto o condicionamento psicológico , é realmente um período necessário de adaptação ao tratamento.
Onde o profissional , através de técnicas psicológicas adequadas para idade , perfil da criança e família prepara a mesma para aceitação imediata ou futura para o tratamento odontológico sem medos e traumas.
Mesmo que a criança chore ou não colabore na sessão, só o profissional odontopediatra capacitado, pode identificar o medo em variações , se direto :advindo de uma experiência anterior desagradável , ou indireto , causado por manifestações de outros ambientes ( hospitais , médicos , farmácias etc ) ou mesmo de sugestões vindas de ,verbalizadas ou não, e então adequar o seu comportamento , modificando e levando a criança a uma aceitar com naturalidade o tratamento.
Foto: VOCE SABE O QUE É CONDICIONAMENTO PSICOLOGICO EM ODONTOPEDIATRIA???


Condicionamento psicológico em odontopediatria,  de início, trata-se de uma consulta em que é apresentado  todo o equipamento odontológico e ambiente de forma lúdica ao pequeno paciente.
" Tudo isso é muito importante para ganhar a confiança da criança  para que ele possa aceitar o tratamento e ainda cooperar com ele".
Portanto  o condicionamento psicológico , é realmente um período necessário de adaptação ao tratamento.
Onde o profissional , através de técnicas   psicológicas adequadas  para idade  , perfil da criança e família  prepara  a mesma para  aceitação  imediata ou futura para o tratamento odontológico  sem  medos e traumas.
Mesmo que a criança chore ou não colabore na sessão, só o profissional odontopediatra  capacitado, pode identificar  o medo em variações , se direto :advindo de uma experiência anterior desagradável , ou indireto , causado por manifestações de outros ambientes  ( hospitais , médicos , farmácias  etc )  ou mesmo de  sugestões vindas de ,verbalizadas ou não, e  então  adequar  o seu comportamento , modificando   e levando a criança a uma aceitar com naturalidade  o tratamento.